Alcântara pode alavancar Brasil na nova era espacial
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e EUA foi oficializado durante visita de Bolsonaro a Washington na última semana.
O acordo formalizado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, é o primeiro passo em direção a uma colaboração para o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara, localizado no Maranhão, no Nordeste brasileiro.
Brasil e Estados Unidos haviam assinado um acordo semelhante em 2000, durante os governos de Fernando Henrique Cardoso e Bill Clinton, mas a negociação acabou sendo derrubada pela oposição no Congresso.
O texto do novo acordo foi melhorado para evitar ambiguidades e dirimir receios sobre uma eventual perda de soberania nacional, como explicou Marcos Pontes, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O governo brasileiro estima que pode faturar pelo menos R$ 150 milhões em taxas de lançamento ao ano, o que pode ajudar a desenterrar o programa espacial brasileiro. A ideia é assinar o mesmo acordo de salvaguardas com outros países, registra o Brazil Journal.
A posição de Alcântara a apenas dois graus ao sul do Equador usa a rotação da Terra em seu favor, economizando combustível em até 30% e barateando em muito o custo do lançamento de veículos ao espaço.
Agora só falta o Congresso entender os benefícios desta parceria e, claro, aprová-la.
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