Estado em construção.
Investimentos em infraestrutura somam R$ 3,6 bilhões no Rio Grande do Norte e geram milhares de empregos na capital e no interior; especialistas acreditam que mercado seguirá aquecido mesmo após a Copa do Mundo
Em cada canto, um canteiro de obras. E não, Natal não está vivendo um novo boom imobiliário. O momento da construção civil potiguar é puxado pelas grandes obras de infraestrutura, realizadas, não só na capital como na região metropolitana e no interior. Estradas, adutoras, estações de tratamento, túneis e viadutos estão segurando o desempenho do setor que – para muitos especialistas – está em retração.
O NOVO JORNAL fez um levantamento das principais obras em execução no estado. Para fechar um balanço, incluiu ainda os dois marcos do período pré-Copa de 2014, ambos frutos de um concessão privada: o estádio Arena das Dunas e o Aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. O resultado é R$ 3,6 bilhões em investimentos, gerando emprego e movimentando a economia do Rio Grande do Norte.
Só no ano passado, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram criadas no estado 2.533 novas vagas de emprego na construção civil. Neste ano, num universo que já totaliza mais 50 mil empregados, espera-se chegar a mais 1 mil até o final do ano. Os números positivos mostram que, não só foram mantidas as vagas já existentes, como criadas novas vagas.
O saldo é absolutamente compreensível. Se por um lado, após o “boom imobiliário” de 2008 e uma crise internacional, o mercado passou a enfrentar uma desaceleração, o setor público vem investindo pesado em infraestrutura, o que equilibra os números do setor. E boa parte destes investimentos estão atrelados à Copa do Mundo de Futebol, a ser realizada no próximo ano.
A Prefeitura de Natal, por exemplo, está executando R$ 566,5 milhões em obras. Deste total, 100% são vinculados ao Mundial. Entram nesta conta, o Complexo Viário de Natal (R$ 222,5 milhões), no entorno da Arena; as obras de mobilidade Lote 1 (R$ 111 milhões); o túnel de drenagem (R$ 188 milhões); as calçadas de acessibilidade (R$ 25 milhões), beneficiando mais de 100 km de calçadas, próximo do estádio da Copa; e, por último, a reestruturação da orla urbana da capital (R$ 20 milhões).
O vínculo com a competição maior da Federação Internacional de Futebol (Fifa) foi fundamental para a aquisição dos recursos e determinante para o prazo final das obras. Todas devem ser entregues até maio de 2014. O adjunto da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, Caio Múcio Pascoal, atestou que estes investimentos não só geram emprego agora, como especializam a mão de obra local para obras futuras. “A tendência é de que novas obras surjam. Há muitos túneis e viadutos na prefeitura para serem licitados. E esta mão de obra será toda aproveitada”, ressaltou.
Em cada canto, um canteiro de obras. E não, Natal não está vivendo um novo boom imobiliário. O momento da construção civil potiguar é puxado pelas grandes obras de infraestrutura, realizadas, não só na capital como na região metropolitana e no interior. Estradas, adutoras, estações de tratamento, túneis e viadutos estão segurando o desempenho do setor que – para muitos especialistas – está em retração.
O NOVO JORNAL fez um levantamento das principais obras em execução no estado. Para fechar um balanço, incluiu ainda os dois marcos do período pré-Copa de 2014, ambos frutos de um concessão privada: o estádio Arena das Dunas e o Aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. O resultado é R$ 3,6 bilhões em investimentos, gerando emprego e movimentando a economia do Rio Grande do Norte.
Só no ano passado, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram criadas no estado 2.533 novas vagas de emprego na construção civil. Neste ano, num universo que já totaliza mais 50 mil empregados, espera-se chegar a mais 1 mil até o final do ano. Os números positivos mostram que, não só foram mantidas as vagas já existentes, como criadas novas vagas.
O saldo é absolutamente compreensível. Se por um lado, após o “boom imobiliário” de 2008 e uma crise internacional, o mercado passou a enfrentar uma desaceleração, o setor público vem investindo pesado em infraestrutura, o que equilibra os números do setor. E boa parte destes investimentos estão atrelados à Copa do Mundo de Futebol, a ser realizada no próximo ano.
A Prefeitura de Natal, por exemplo, está executando R$ 566,5 milhões em obras. Deste total, 100% são vinculados ao Mundial. Entram nesta conta, o Complexo Viário de Natal (R$ 222,5 milhões), no entorno da Arena; as obras de mobilidade Lote 1 (R$ 111 milhões); o túnel de drenagem (R$ 188 milhões); as calçadas de acessibilidade (R$ 25 milhões), beneficiando mais de 100 km de calçadas, próximo do estádio da Copa; e, por último, a reestruturação da orla urbana da capital (R$ 20 milhões).
O vínculo com a competição maior da Federação Internacional de Futebol (Fifa) foi fundamental para a aquisição dos recursos e determinante para o prazo final das obras. Todas devem ser entregues até maio de 2014. O adjunto da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, Caio Múcio Pascoal, atestou que estes investimentos não só geram emprego agora, como especializam a mão de obra local para obras futuras. “A tendência é de que novas obras surjam. Há muitos túneis e viadutos na prefeitura para serem licitados. E esta mão de obra será toda aproveitada”, ressaltou.
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