CBTU ligará os municípios de Extremoz e São Gonçalo do Amarante, chegando ao novo aeroporto do RN, margeando a BR 406.


Anunciado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos  ao Governo do Estado como um “diferencial” para o estado na disputa pelo hub da TAM Linhas Aéreas, o projeto para conectar o novo aeroporto do RN à BR 101 (nos trechos Sul e Norte) por linha férrea,  deve ser implantado inicialmente pela metade. O trecho que deve sair do papel e está sendo anunciado pela CBTU ligará os municípios de Extremoz e São Gonçalo do Amarante, chegando ao aeroporto margeando a BR 406. Esse trecho tem como foco principal transportar trabalhadores que sofrem com a falta de opção para chegar e sair do trabalho. O segundo trecho férreo – que deveria chegar por  Macaíba, não tem estudos.

Junior SantosO trecho que deve sair do papel e está sendo anunciado pela CBTU ligará os municípios de Extremoz e São Gonçalo do Amarante, chegando ao novo aeroporto do RN, margeando a BR 406O trecho que deve sair do papel e está sendo anunciado pela CBTU ligará os municípios de Extremoz e São Gonçalo do Amarante, chegando ao novo aeroporto do RN, margeando a BR 406

.Em 2013, a CBTU apresentou publicamente os estudos de intenção de ampliação da malha ferroviária na Região Metropolitana de Natal. Naquele ano, o Governo Federal liberou R$ 524 milhões para “modernização” das linhas azul, verde e amarela, que ligam Ceará-Mirim, Natal e Parnamirim. A ativação da linha roxa, que previa interligação com o aeroporto a partir de Extremoz e Macaíba, só começou a ser discutida neste ano. A ampliação custará mais R$ 249,8 milhões, com instalação de dez estações de trem e a compra de cinco novas composições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
 Entretanto, apenas uma parte da linha será ativada: a conexão a partir da BR-101 Norte até o município de São Gonçalo do Amarante, passando pelo aeroporto Aluízio Alves. O trecho ocupará a faixa de domínio de rodovias, cedido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (veja infográfico). A proposta é que a estação seja construída ao lado do terminal de passageiros. A expectativa é que a conexão atenda a 15 mil passageiros.

Para o segundo ramal, que conecta o aeroporto até a BR-101 sul, “não possuía demanda”, de acordo com o superintende regional da CBTU, João Maria Cavalcanti,.

Segundo Enilson Santos, dois fatores pesaram para a construção apenas do trecho norte: a inexistência do acesso rodoviário sul ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante, via BR-304, e a demanda reprimida que existia para o acesso norte, voltada para o transporte dos trabalhadores do terminal. Conforme a TRIBUNA DO NORTE mostrou em reportagem na última terça-feira (9), o transporte público para o aeroporto é deficitário: apenas uma linha faz o percurso.

“O VLT sozinho não pode adentrar o meio rural, ele precisa do apoio rodoviário. É a construção da rodovia que gera a urbanidade”, ressalta Santos. “O norte foi um ramal pensado para atender uma demanda de transporte de trabalhadores da Inframérica, o acesso pela BR101 sul que seria para o transporte de passageiros. Se Natal ganhar o hub, não vai ser pela promessa de acesso ferroviário. A TAM busca é infraestrutura de suporte, como hotelaria”, assegurou. A conexão pelo acesso sul, acrescenta o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é pensado para o acesso de passageiros à rede hoteleira de Natal.

Atualmente, apenas três das 12 composições de VLT foram recebidas pela CBTU. A recuperação da malha (novos trilhos, estações e obras de arte) depende da apresentação do projeto executivo pela empresa contratada – o que deve ser feito até o início de agosto. “Também estamos cobrando da empresa a entrega da quarta composição, que está atrasada”, afirmou Cavalcanti, superintendente da companhia no estado. As três composições que hoje operam acresceram em 40% o volume de passageiros transportados, chegando a mais de 8 mil/dia.

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