Viaduto de acesso ao Aeroporto será entregue este mês.
Ontem, operários trabalhavam na implantação de defensas nas quatro alças viárias do viaduto na BR-406. Além das estruturas de proteção da via, o término do trabalho prevê ainda as sinalizações vertical e horizontal e a drenagem. Cada alça terá seis descidas de água, em concreto armado, para evitar erosão do equipamento.
“Não são casos de desapropriação de terras. Nos três casos – um galpão já no cruzamento da BR-406 com a BR-101, chegando em Touros, e um borracharia e um terreno, na estarda de Ceará Mirim – ocorre invasão de faixa de domínio da União”, afirma general Fraxe.
As obras dos acessos representam um investimento total de R$ 76 milhões, dos quais cerca de R$ 20 milhões já foram gastos. “Temos ainda mais de R$ 50 milhões para concluir o trabalho do acesso Norte e iniciar o acesso Sul”, explica o general Fraxe.
A BR-304, o acesso sul, sentido Macaíba, terá os trabalhos iniciados ainda neste mês de outubro. Até então, as obras nesse trecho não ultrapassaram o estágio de terraplenagem e implantação de tubulões de uma ponte, com 140 metros, sobre o Rio Potengi. Das 16 estruturas de fundação da ponte, dez já foram implantadas. O equipamento fica a cerca de 5,5 quilômetros à saída do aeroporto.
A previsão é que até o final de 2016, a via de acesso Sul seja concluída. Sendo a primeira etapa, trecho entre a saída do terminal aeroportuário até a ponte – entregue em março do próximo ano, “antes do período de chuvas”, garante Fraxe.
Mudanças
Nesta via, o projeto inicial prevê a construção de um viaduto no entroncamento com a BR-304, que precisou ser alterado. Em vez de quatro alças viárias para circulação, a ligação contará com apenas duas. “A mudança não trará qualquer prejuízo a funcionalidade do viaduto, que não estará em um cruzamento, mas terá uma função de ‘T’, além, de gerar economia”, disse o diretor do DER.
A morosidade para entrega das vias, segundo o general Jorge Ernesto Fraxe se deu em função de “problemas de recursos e gestão” durante o período de construção, que impediram a execução das obras a tempo de estar prontos para inauguração do aeroporto em maior do ano passado. “Não foi verificado nenhum empecilho de ordem técnica. Faltou ter um projeto definido à épocae prioridade política para executar”, afirma. Fraxe pondera, entretanto, que mesmo com os recursos federais assegurados, o Estado enfrenta dificuldade para arcar com os custos de reajustamento do contrato.
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