Viaduto de acesso ao Aeroporto será entregue este mês.

          
Ontem, operários trabalhavam  na implantação de defensas nas quatro alças viárias do viaduto na BR-406.  Além das estruturas de proteção da via, o término do trabalho prevê ainda as sinalizações vertical e horizontal e a drenagem. Cada alça terá seis descidas de água, em concreto armado, para evitar erosão do equipamento.
 
“Há um empenho para cumprir os prazos dados com a entrega do viaduto este mês e a conclusão da via de acesso Norte, até dezembro”, afirma o diretor do DER. Para isso, falta a duplicação de um trecho de cerca de 3 quilômetros que depende de uma decisão judicial para reintegração do terreno da União. O DER aguarda decisão da Justiça Federal, provocada pelo DNIT, para tocar as obras e saber se  terá ou não que custear indenização por benfeitorias.

“Não são casos de desapropriação de terras. Nos três casos – um galpão já no  cruzamento da BR-406 com a BR-101, chegando em Touros, e um borracharia e um terreno, na estarda de Ceará Mirim – ocorre invasão de faixa de domínio da União”, afirma general Fraxe.

As obras dos acessos representam um investimento total de R$ 76 milhões, dos quais  cerca de R$ 20 milhões já foram gastos.  “Temos ainda mais de R$ 50 milhões para concluir o trabalho do acesso Norte e iniciar o acesso Sul”, explica o general Fraxe.

A BR-304, o acesso sul, sentido Macaíba, terá os trabalhos iniciados ainda neste mês de outubro. Até então, as obras nesse trecho não ultrapassaram o estágio de terraplenagem e implantação de tubulões de uma ponte, com 140 metros, sobre o Rio Potengi.  Das 16 estruturas de fundação da ponte, dez já foram implantadas. O equipamento fica a cerca de 5,5 quilômetros à saída do aeroporto.

A previsão é que até o final de 2016, a via de acesso Sul seja concluída. Sendo a primeira etapa, trecho entre a saída do terminal aeroportuário até a ponte – entregue em março do próximo ano, “antes do período de chuvas”, garante Fraxe.
Mudanças
Nesta via, o projeto inicial prevê a construção de um viaduto no entroncamento com a BR-304, que precisou ser alterado. Em vez de quatro alças viárias para circulação, a ligação contará com apenas duas. “A mudança não trará qualquer prejuízo a funcionalidade do viaduto, que não estará em um cruzamento, mas terá uma função de ‘T’, além, de gerar economia”, disse o diretor do DER.

A morosidade para entrega das vias, segundo o general Jorge Ernesto Fraxe se deu em função de “problemas de recursos e gestão” durante o período de construção, que impediram a execução das obras a tempo de estar prontos para inauguração do aeroporto em maior do ano passado. “Não foi verificado nenhum empecilho de ordem técnica. Faltou ter um projeto definido à épocae prioridade política para executar”, afirma. Fraxe pondera, entretanto, que mesmo com os recursos federais assegurados, o Estado enfrenta dificuldade para arcar com os custos de reajustamento do contrato.

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