Com Lava-Jato, empreiteiras de médio porte passam a liderar obras públicas.

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Empreiteiras de tamanho médio e companhias de capital estrangeiro estão aumentando a participação nas licitações de obras públicas, ocupando o espaço aberto pelas grandes companhias afetadas pelas investigações de combate à corrupção desencadeadas pela Operação Lava-Jato e a crise econômica.
O Portal da Transparência, site com informações sobre o governo federal, mostra uma mudança no perfil do ranking de contratações. Saem os contratos robustos dominados por grandes conglomerados da construção e entram projetos com valores menores, num sinal de maior pulverização dos recursos entre empreiteiras médias, sobretudo aquelas focadas na área de construção e manutenção de rodovias. São as empresas desse nicho que mais avançaram no ranking de contratações este ano.
Em 2014, quando a Lava-Jato estava no começo, a lista era dominada por gigantes conhecidas do setor, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e UTC. Agora, figuram nos primeiros lugares empreiteiras como a paulista Ferreira Guedes, a mineira LCM Construção e a paranaense Neovia. Perderam espaço os grandes grupos, com braços em vários setores, e ganharam destaque empresas médias mais focadas em engenharia e construção.
Fontes do setor citam que empreiteiras estrangeiras, como a portuguesa Teixeira Duarte, que ganhou o contrato de execução e reforma das obras do aeroporto de Salvador, e fundos de investimento, como o Pátria Investimentos, também estão ganhando espaço no mercado. Especialistas e representantes do setor ouvidos pelo GLOBO enxergam a consolidação desse novo cenário em 2019.
Preocupações adiante
As novas líderes do ranking das obras entraram no vácuo deixado por nomes como Odebrecht, antes a principal na área. Em 2012, antes do início da operação Lava-Jato, a Odebrecht recebeu R$ 1 bilhão em pagamentos do governo federal. Neste ano, a empreiteira ganhou R$ 368 milhões, referentes apenas a um contrato — de construção e manutenção de cinco submarinos para a Marinha. Em 2018, a Odebrecht não fechou nenhum novo acordo com a União.

O Globo

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