Vítimas do medo são condenadas à própria sorte
O crime funciona sob os mesmo princípios do capitalismo: visa o lucro. A modalidade de crime e onde será utilizada, segue lógica de mercado. No Rio Grande do Norte, por exemplo, durante anos do Governo Garibaldi Filho (PMDB), o forte era assalto a banco e carro-forte. Na era Wilma de Faria (PSB), o ‘negócio’ desandou muito. Inteligência e estratégias de caça a bandos especializados em assalto a banco/carro-forte praticamente acabou essa especialidade de crime no RN. No Rio de Janeiro e São Paulo durante muito tempo, assaltar banco e carro-forte era negócio rentável. Estado criou dificuldade, vieram os sequestros. Hoje, o próprio sequestro ficou “relâmpago” para tentar ser eficaz. Aos poucos o grande negócio passou a ser o narcotráfico. Nele, a prosperidade de muitos, a morte de incontáveis pessoas e milhões de famílias destruídas. É, também, um caso de saúde pública e não apenas policial-judicial. Enfim, com Estado fraco, impotente, lerdo, omisso e negligente, o crime tem tudo para pr