PF abre segundo inquérito para apurar atentado contra Bolsonaro.


A Polícia Federal instaurou na manhã desta terça-feira (25) o segundo inquérito que tem como objetivo dar continuidade às investigações e apurar a participação de outras pessoas no ataque contra o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, no início deste mês, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira.


De acordo com o delegado Regional de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais Rodrigo Morais, será investigado também o possível envolvimento de uma organização criminosa no atentado. “Vamos apurar se Adélio tem alguma conexão com algum grupo ou organização criminosa”, informou.


O delegado Rodrigo Morais afirmou, em entrevista à TV Globo nesta segunda-feira (24), que todas as informações e dados colhidos até o momento sustentam que o agressor Adélio Bispo de Oliveira não teve ajuda para executar o crime.

O atentado contra Bolsonaro ocorreu no último dia 6 durante uma caminhada que ele realizava com simpatizantes de sua campanha em uma das ruas do centro de Juiz de Fora. O presidenciável levou uma facada na região abdominal enquanto era carregado nos ombros por um apoiador.

O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante após a ataque. A Polícia Federal abriu o primeiro inquérito no mesmo dia para investigar o caso. Oliveira disse que o atentado contra Bolsonaro foi "a mando de Deus", segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil mineira.

Segundo o delegado que preside o inquérito, tudo que foi extraído do material apreendido em posse do agressor Adélio Bispo de Oliveira – um notebook, quatro aparelhos celulares e documentos, além de seis computadores de uma lan house –, continua sendo minuciosamente processado e analisado.

“Elementos importantes foram encontrados no material apreendido, como agenda de contatos, troca de telefonemas e mensagens via aplicativos nos dias que antecederam o atentado, o que motiva a investigação de novos suspeitos. Em um dos celulares que Adélio Bispo utilizava para navegar na internet detectamos que ele buscava na mídia informações relacionadas ao presidenciável Jair Bolsonaro”, afirmou Morais.

A PF agora pretende investigar pelo menos os últimos dois anos da vida de Adélio Bispo. O objetivo é tentar identificar se houve um mandante ou pessoas que tenham incentivado o autor a atacar o candidato à presidência da República.

Já o primeiro inquérito relacionado à conduta de Adélio Bispo deve ser concluído até sexta-feira (28). “Se no futuro for identificado a participação de Adélio em alguma organização criminosa, ele também responderá por esse crime”, destacou o delegado Rodrigo Morais.

O agressor de Bolsonaro foi indiciado no dia 7 pela PF pelo crime de "atentado pessoal por inconformismo político" com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

GAROTA SE APAIXONA POR ANÔNIMO DENTRO DE UM ÔNIBUS E FAZ APELO NAS REDES SOCIAIS PARA ENCONTRÁ-LO

Pastor Evangélico Pede Doações Para Comprar Jato De $54 Milhões

Índice de confiança do empresário industrial no Brasil sobe novamente.