Balcão de Imóveis entra no segundo mês com R$ 8 milhões em negócios

Com a Poupança pagando 0,5 mês e os últimos imóveis nas prateleiras das construtoras exibindo uma desatualização nos seus valores que vai de 20% a 30%, os consumidores de Natal e de todo o estado parecem mesmo ter desembocado no Balcão de Imóveis.
“Para um mercado paralisado há dois anos por causa da crise, é algo completamente diferente o que estamos vendo por aqui”, comemora Caio Fernandes, responsável pelas vendas do Balcão, instalado desde o último dia 19 de março no terceiro piso do shopping Midway Mall.
Primeira ação de vendas com assinatura do Sindicato da Indústria da Construção – Sinduscon-RN – em décadas de existência, o Balcão entrou em seu segundo mês agregando R$ 2 milhões aos R$ 6 milhões já gerados pelo evento. São 10 construtoras e uma empresa de construção e reformas envolvidas na ação
“Se considerarmos os resultados já produzidos no primeiro mês, maio promete”, aposta Fernandes. “Porque as pessoas perceberam que as grandes ofertas do mercado pós crise estão aqui”, emenda.
Para Caio, o modelo do Balcão de Imóveis acertou em cheio ao propor uma vitrine de 90 dias com ofertas variadas e democráticas. E também acertou na escolha do público alvo.
“Foi a oportunidade perfeita para atrair pessoas num momento de descontração e compras, dando oportunidade para que espiassem o cardápio mais de uma vez e pudessem estudar com calma as diferentes propostas”, analisa o empresário.
Em outras épocas – de mercado superaquecido – os números seriam muito mais recheados de dígitos. Mas, segundo Caio Fernandes, é preciso entender o momento da economia para saber que há, sim, um público receptivo ao momento de retomada dos negócios.
“Essas pessoas – e elas não são poucas – já entenderam que as oportunidades não durarão para sempre. Ainda este ano mesmo é provável que todas essas ofertas desapareceram quando o segmento reiniciar seu processo de recuperação, puxado pela maior oferta de crédito e pela retomada da economia como um todo”, acredita Ferandes.
Segundo a revista Exame, a estimativa para 2018 sinaliza uma aceleração do crescimento do setor imobiliário em relação ao ano passado, quando os lançamentos subiram 5,2 % e as vendas aumentaram 9,4%, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), com base em 23 cidades e regiões metropolitanas do país.
“Não somos uma ilha dentro desse oceano”, diz Caio Fernandes. “Nosso estoque, resultado dos últimos três anos extremamente recessivos, estão se esgotando. Já não há tantas opções como há dois anos trás. O que resta com qualidade e potencial de venda está aqui no Balcão. E as pessoas já perceberam isso”, afirma.

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