Empresa dos Kassab usava ‘notas frias’, afirma Wesley Batista


Em sua delação, Wesley Batista, um dos donos da JBS, relatou que ao comprar o Grupo Bertin, em 2009, foi avisado de um contrato com Kassab para fornecer caminhões a R$ 300 mil mensais — mais R$ 350 mil de “propina”
Citada na delação da JBS como emissora de “notas fiscais frias” para justificar o pagamento de propina ao ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, a Yape Assessoria e Consultoria teve suas atividades encerradas em janeiro deste ano.
Foi na mesma época, segundo delatores, que a JBS decidiu suspender os repasses mensais que fazia desde a década passada à consultoria ligada ao presidente licenciado do PSD. Kassab constou como sócio da empresa até junho de 2014. A partir de então, a sociedade passou a ser dividida entre cinco dos seus irmãos e um de seus sobrinhos.
Um dos administradores registrados na Junta Comercial é Flavio Castelli Chuery, tesoureiro do PSD nacional. Nas delações, o executivo Ricardo Saud afirma que Kassab indicou “Flavio”, que ele acredita ser “tesoureiro do partido”, para tratar dos repasses. Flavio Chuery tem relação antiga com o ministro: era chefe de gabinete quando Kassab foi secretário de Planejamento do prefeito Celso Pitta em São Paulo, entre 1997 e 2000.

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