Deputado presidiário já custou mais de R$ 200 mil aos cofres públicos desde a condenação

Autorizado a deixar o presídio durante o dia para trabalhar como parlamentar na Câmara, o deputado Celso Jacob (PMDB-RJ), desde que foi preso, em 6 de junho, já levou mais de R$ 240 mil dos cofres públicos. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar teve seu último recurso contra a condenação rejeitado pela Corte no dia 23 de maio. No entanto, foi autorizado pela Justiça Federal a exercer o mandato, desde que retornando ao presídio da Papuda durante a noite e permanecendo recluso aos finais de semana.
Além do polpudo salário de R$ 34 mil que o deputado conseguiu manter, nos últimos meses seu gasto com verba de gabinete outros R$ 64.112,41. Desse valor R$ 41.314,50 foram destinados a divulgação de suas atividades como parlamentar por meio das redes sociais e em seu site, outros R$ 14.562,87 foram gastos com manutenção de escritório de apoio (locação de mobília e imóvel), além de R$ 3.386,69 com emissão de bilhete aéreo (resquício de meses anteriores), R$ 2.783,36 com alimentação (sendo todas no restaurante da Câmara), R$ 2.064,99 com telefone e R$ 635,72 com serviços postais.
Se somados esses valores aos seus últimos salários, desde que foi condenado Celso Jacob já consumiu cerca de R$ 235 mil dos cofres públicos. A conta aos contribuintes pode ficar ainda maior, se o custo de Celso Jacob como detento no Complexo Penitenciário da Papuda for somado aos demais. De acordo com a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, a média de custo por preso na capital, em 2016, foi de R$ 1,8 mil por mês. O valor também corresponde a média atual gasta com um preso em Brasília. As informações são do Congresso Em Foco.

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