Barragem da Vale em Brumadinho estava desativada desde 2014
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A barragem de Córrego de Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, operada pela Vale, estava desativada desde 2014.
A informação é da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e confirmada pelo presidente da Vale, Fabio Schvartsman, em entrevista a “GloboNews“.
Os rejeitos que desabaram após o rompimento da barragem nesta sexta (25) estavam represados, em um volume de 1 milhão de metros cúbicos, há mais de quatro anos.
Ainda de acordo com a Semad, o empreendimento e a barragem estavam devidamente licenciados e, inclusive, em dezembro do ano passado, a mineradora obteve a licença para reaproveitar os rejeitos dispostos na barragem e, enfim, encerrar as atividades, registra o site “Hoje em Dia“.
De acordo com o laudo elaborado pelo auditor responsável em agosto do ano passado, a barragem tinha estabilidade garantida e não recebia os rejeitos desde 2014.
De acordo com a Agência Nacional de Mineração (AMN), a estrutura controlada pela vale está classificada como de “baixo risco” em relação à possibilidade de desastre e rompimento.
Por outro lado, segundo informações do Cadastro Anual de Barragens, o dano potencial que seu rompimento poderia causar é classificado como alto.
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