Governo prevê contratar R$ 100 bilhões de investimentos em rodovias, diz ministro de Infraestrutura

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O governo federal planeja contratar mais de R$ 100 bilhões de investimentos em rodovias nos próximos quatro anos. Também pretende lançar as licitações de duas grandes ferrovias —a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste Leste) e a Ferrogrão— ainda em 2019.
Isso sem contar os diversos leilões de portos e aeroportos em estruturação e as reestruturações regulatórias no setor de transportes.
O plano foi apresentado pelo novo ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em um evento do banco Credit Suissse, nesta terça-feira (29), em São Paulo.
“Estamos construindo uma carteira nova. Já temos os próximos quatro anos projetados”, afirmou o chefe da pasta, deixando claro que a parceria com o setor privado seria a principal alavanca de todos esses projetos.
A gestão já começa com uma herança de projetos do governo anterior, de Michel Temer, elaborados pelo PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), órgão do qual o próprio ministro fazia parte.
Só neste início de ano, serão 23 leilões, contabiliza Freitas: serão ofertados 12 aeroportos regionais, 4 terminais portuários, a ferrovia Norte-Sul, além de concessões rodoviárias em fase de estruturação.
As concessões de rodovias federais, que praticamente não avançaram durante o governo Temer principalmente devido a entraves com o TCU (Tribunal de Contas da União), atraem grande expectativa dos investidores de infraestrutura.
Além dos projetos já apresentados pelo PPI no último governo, a atual gestão avalia novos projetos, como trechos das rodovias BR-381 (Minas Gerais), BR-262 (Espírito Santo), BR-163 (Pará), BR-230 (Pará), BR-476 (Santa Catarina) e BR-280 (Santa Catarina).
Ao todo, o governo espera contratar R$ 100 bilhões de investimentos, a serem aplicados no longo prazo, só na área de rodovias.
Em ferrovias, além dos leilões que o governo pretende fazer ainda neste ano –Ferrogrão e Fiol–, há também a previsão de renovar antecipadamente as concessões de ferrovias já existentes, operadas por empresas como Vale, Rumo e MRS.
O projeto de renovação da concessão da Vale, inclusive, já está pronta para seguir ao TCU, mas o governo decidiu segurar o envio devido ao rompimento das barragens da empresa em Brumadinho –para evitar contaminar a discussão sobre as ferrovias, que não tem relação com o desastre, segundo o ministro.
A renovação dessas concessões, que exigirá em troca investimentos adicionais por parte das concessionárias, deverá gerar de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões de investimentos, diz Freitas.

Folhapress

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