Presidente do PROS é acusado de fraudar atas para mudar o estatuto.



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Não é novidade que a criação de partidos políticos se tornou um negócio lucrativo para aproveitadores de todo o tipo. Os benefícios incluem o acesso a recursos do fundo partidário, um percentual do salário dos apadrinhados na máquina pública e, sobretudo, a venda do tempo de TV a siglas maiores. Hoje, 28 partidos possuem representação no Congresso. Entre eles, há muitos cujo conteúdo ideológico é o que menos importa. O caso mais representativo talvez seja o do Pros, criado em 2013, segundo a revista Veja.

A legenda é presidida por Eurípedes Júnior, cuja maior vitória foi a conquista de um lugar na Câmara de Vereadores de Planaltina (GO), no entorno do Distrito Federal. Menos de dois anos depois de fundar o partido, Eurípedes é alvo de graves acusações. Ao nascer, o Pros atraiu parlamentares e membros de outros partidos. Certamente não por causa das suas bandeiras, genéricas e similares às de outras siglas. As migrações se devem sobretudo à janela aberta a cada vez que nasce uma legenda.

É uma das poucas oportunidades que políticos com mandato possuem de trocar de sigla e manter o cargo. Sem qualquer identidade ideológica, o partido tem doze deputados federais e um governador. Chegou a comandar o Ministério da Educação, por meio do destemperado Cid Gomes. Não demorou muito para que o partido se mostrasse igual aos demais também em outro aspecto. Há indícios de que Eurípedes Júnior fraudou as atas de duas reuniões da legenda: uma para alterar o estatuto e outra para emplacar amigos e parentes na Executiva da sigla.

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