Com embargos, Dirceu liga sua metralhadora

:
ex-ministro diz que deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) é um provocador e agente da extrema direita, que já devia estar processado há muito tempo; sobre a presidenciável Marina Silva, afirma que continua com seu discurso de vítima: "Ela só tem que cumprir a lei, como todos os outros partidos cumpriram nos últimos anos"; quanto ao PSB, diz que o alinhamento com os tucanos é a real razão para entregar cargos e desembarcar do governo; na semana passada, o decano Celso de Mello desempatou a votação dos embargos infringentes no STF e abriu a possibilidade para Dirceu de cumprir pena da AP 470 em regime semiaberto.

Bolsonaro já devia estar processado há muito tempo, não fosse o corporativismo que o protege
Ele não tinha que estar lá. Não integra nenhuma comissão, grupo ou orgão de defesa dos direitos humanos. Pelo contrário, sempre os combateu. Mas o deputado-capitão Jair Bolsonaro (PP-RJ), um provocador e agente da extrema direita, um saudosista da ditadura, um reacionário preconceituoso e racista foi o primeiro a chegar ontem ao quartel do 1º Batalhão da Polícia do Exército (1º BPE).
Foi tumultuar a visita para a qual não fora convidado, das comissões da verdade e de parlamentares às antigas instalações do DOI-CODI-Rio, o centro de tortura de presos políticos que funcionou no local. O capitão Bolsonaro chegou antes dos membros da delegação e já começou a provocar as cerca de 40 pessoas que com faixas, cartazes e fotos de assassinados e desaparecidos políticos pela ditadura concentravam-se para seguir a visita na frente do quartel.
Na sequência, agiu a seu modo: provocou tumulto, bate-boca, agressões, e até deu um soco no senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), da comitiva de parlamentares. Os parlamentares eram contra a presença de Bolsonaro. No portão de entrada do Batalhão, o deputado-capitão discutiu com Randolfe.
“Ele me deu um soco por baixo. Deve ter aprendido em algum centro de tortura. O Bolsonaro é um Brasil que a gente vai virar a página. Aliás, já virou”, afirmou o senador.”O Bolsonaro não tem nada a ver com essa pauta. Ele não faz parte da comissão. Hoje é um dia histórico. Pela primeira vez houve uma visita às masmorras da ditadura”, completou o presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de janeiro, o advogado Wadih Damous.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

GAROTA SE APAIXONA POR ANÔNIMO DENTRO DE UM ÔNIBUS E FAZ APELO NAS REDES SOCIAIS PARA ENCONTRÁ-LO

Pastor Evangélico Pede Doações Para Comprar Jato De $54 Milhões

Índice de confiança do empresário industrial no Brasil sobe novamente.