Sem diálogo com Obama, Dilma recebe Clinton em NY.
Presidente, que esnobou convite de Barack Obama para cerimônia com pompas em outubro, em Washington, após casos de espionagem, se encontra nesta tarde com ex-presidente norte-americano para discutir parceria entre o Brasil e a Clinton Global Initiative (CGI); em dezembro, o Rio de Janeiro sediará o primeiro encontro da GCI América Latina.
No dia 18 de setembro, jornais do mundo todo registraram com salva a atitude do dia anterior da presidente Dilma Rousseff de cancelar a visita de Estado aos EUA marcada para outubro. A Casa Branca disse que a decisão foi tomada em comum acordo, mas a verdade é que o Planalto julgou que as respostas dadas às violações de sigilo das comunicações do gabinete da Presidência e da Petrobras não foram satisfatórias.
Uma semana depois, em plena ressaca da crise da espionagem e com o diálogo estremecido com o presidente Barack Obama, a presidente desembarca em Nova York para comandar o discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
Antes do evento, no entanto, abre espaço na agenda oficial para receber o ex-presidente norte-americano Bill Clinton.
Dentro da casa de Obama, Dilma envia outra demonstração de força ao mundo: não cede a pressões e negocia com Clinton a possibilidade de parceria entre o Brasil e a Clinton Global Initiative (CGI), fundada em 2005 pelo ex-presidente.
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